PARA A CONFRARIA DOS OVOS MOLES DE AVEIRO | ||
UMA TRICANA NAMORA NUM NAMORO ARREBATADO UM PESCADOR QUE A ADORA E SORRI FELIZ A SEU LADO UNS OLHOS QUE SÃO DESEJOS DUAS BOCAS SEQUIOSAS TROCAM ABRAÇOS E BEIJOS CHEIRAM A MAR E A ROSAS UM DIA ELE APRESSADO TOUXE DO MAR À CHEGADA UM PEIXE QUE FOI PESCADO ERA QUASE MADRUGADA É TUDO AQUILO QUE TENHO É O OURO DA MINHA VIDA DOU-TO COM TODO O EMPENHO É PARA TI MINHA QUERIDA COM UM SORRIR DE CONTENTE E UMA CONCHA NA MÃO DIZ-LHE ELA: TOMA UM PRESENTE CHEIO DE AMOR E PAIXÃO | E C’UM OLHAR TERNURENTO DIZ ELA AO SEU MARINHEIRO: É UM DOCE DE CONVENTO SÃO OVOS MOLES DE AVEIRO PROVA, NÃO TENHAS MEDO NEM NO CÉU HÁ DOCE ASSIM ELE TEM O SEU SEGREDO VEIO DO CONVENTO P’RA MIM DEU-LHE ELE UMA DENTADINHA. FECHOU OS OLHOS, SORRIU SOUBE-LHE AO AMOR QUE LHE TINHA DESDE O DIA EM QUE A VIU. AI OVOS MOLES DE AVEIRO AI DOCE DA PERDIÇÃO NÃO HÁ NO MUNDO INTEIRO QUE SAIBA MAIS A PAIXÃO UM MARINHEIRO E UMA TRICANA UM PAR QUE É UMA BELEZA BACALHAU E OVOS MOLES JUNTINHOS NA MESMA MESA. | Pelo Confrade Cachim (também conhecido por Confrade Poeta) da Confraria Gastronómica do Bacalhau 12/12/2009 |
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Poema dedicado à Confraria
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