terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A Cerimónia Capitular

“A Cerimónia Capitular inaugural da Confraria dos Ovos Moles de Aveiro decorreu no último sábado, 12 de Dezembro, num clima festivo que se pautou pela solenidade do acto de entronização dos respectivos Confrades Fundadores e de Honra, mas também pela animosidade que esta jovem associação cultural imprimiu a todo o protocolo.
Após uma calorosa recepção às ilustres confrarias presentes (de Norte a Sul do país), demais agentes culturais nacionais e regionais assim como órgãos de poder local e outros convivas (que contemplou o espumante Bairrada a acompanhar o delicioso “pecado” gastronómico conventual), seguiu-se um momento de apresentação pública da Confraria dos Ovos Moles, com a sempre bem disposta Confraria - madrinha de S. Gonçalo a ser portadora da palavra e conferir posse aos órgãos sociais da Confraria anfitriã, seguida da restante entronização confrádica. Destaca-se a colocação das insígnias em prata, entrega de certificado, prova e juramento de defesa da causa: os Ovos Moles de Aveiro, certificados! A título individual, os novos Confrades de Honra incluíram o Dr. Amaro Neves (historiador/escritor aveirense) e o Dr. Énio Semedo (professor e escritor/investigador), assim como as instituições Confraria de S. Gonçalo e a APOMA.

Registo fotográfico dos Confrades da Confraria dos Ovos Moles, presentes no 1º Capitulo. Clautros do Museu Santa Joana / Museu de Aveiro

No ano de celebração dos seus 250 anos, Aveiro elevou o seu património cultural associativo, com um movimento “jovem, de um grupo de aveirenses convictos”, segundo Pedro de Melo Freitas. Como referiria a Chancelaria, na pessoa do Confrade Fundador Pedro de Melo Freitas, “ Aveiro passa a ter, a par de uma das mais antigas Confrarias Gastronómicas portuguesas, também a mais jovem, tributo singelo à cidade e Região de Aveiro, nesta difícil missão e responsabilidade de levar mais longe a notoriedade deste afamado doce conventual”. A cerimónia pautou-se igualmente pela oferenda, da Confraria à Cidade, de uma música/fado denominada “Aveiro”, da autoria de Rosa do Céu Amorim e interpretada pelos “Outros Tons” (Confrades Fundadores Francisco Granjeia e Gil Campos, a acompanhar Adelino Sobral), um momento alto da cerimónia. Foi precedido pela oferta de um estudo de mercado com tratamento estatístico à Apoma (para revitalizar a divulgação dos Ovos Moles), efectuado pela Chancelaria na pessoa do Confrade Fundador Rui Daniel Amorim, quem apresentou também igualmente o projecto da futura “Ponte dos Ovos Moles, local de jura de amores eternos”, uma parceria com a Câmara Municipal de Aveiro a implementar em 2010 ao longo do canal fluvial central.

Registo fotográfico conjunto das Confrarias presentes  no 1º Capitulo. Clautros do Museu Santa Joana / Museu de Aveiro

O encerramento do 1º acto capitular não ocorreria sem que as diferentes confrarias, secundando a confraria anfitriã e a confraria-madrinha, desfilassem, trajadas a rigor com os estandartes, pelas calçadas históricas da cidade, até ao antigo Convento de Jesus (Dominicano) / Museu de Aveiro, um dos berços dos Ovos Moles. Após a visita aos claustros, a foto da “família confrádica” e um brinde final (e mais uns ovos moles), o Mestre-de-cerimónias, encerraria este inesquecível 1ºCapítulo, reconhecidamente por todos como uma prova da energia inerente e de ideias/ideais sobejamente profícuos para a Cidade, em prol dos Ovos Moles e da Região de Aveiro”.

1 comentário:

  1. O Confrade fundador, Sr. Dr. Pedro de Melo Freitas, é o meu professor de anatomia!!

    Óptima iniciativa!

    Beijinhos Prof!

    (Será que conseguimos uns ovos moles de compensação casos chumbemos ao exame oral? :P)

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