Inicialmente concebido pelas dominicanas, franciscanas e carmelitas da cidade de Aveiro, desde o século XIX, o afamado doce conventual aveirense inspirou a concepção de uma pequena obra de arte. Tendo como principal objectivo a divulgação e defesa cultural e gastronómica, a imagem de uma freira, outrora mentora da receita original dos Ovos Moles, surgiu naturalmente como o símbolo da Confraria.
A insígnia de prata, inspirada a partir do logótipo, proporciona um efeito visual com um jogo de cheio e vazio, que acontece do lado de fora e de dentro com acabamentos e relevos diferentes, sendo suspensa por dois fios de seda entrelaçados. Esta jóia de material nobre mas sóbrio e de cariz contemporâneo, reflecte o conceito e o espírito desta Confraria, permitindo comunicar a imagem da tradição que importa promover e perpetuar. O exemplar nº 1, desenhado e manufacturado originalmente em prata fina pela arquitecta Sara Calisto Freitas, encontrou nos joalheiros Teixeira Cruz (Aveiro) uma exemplar replicação com garantia de qualidade e prestígio.
Aos Confrades Fundadores corresponde um fio entrelaçado de seda com dois tons, branco e castanho, simbolizando as cores da óstia e da terra (origem da receita, tal como no traje). O fio entrelaçado, apenas com o tom branco, marca o grau de Confrades Efectivos.
A insígnia traduz-se assim, num objecto de arte, que ilustra o valor, o charme e a delicadeza de um outro objecto de arte / produto gastronómico que é o Ovo Mole de Aveiro certificado, reconhecido na Europa e no Mundo.
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